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É muito comum vermos hoje em dia frases como essa em todas as partes, livros, redes sociais, internet e TV. Mas o que seria “ser eu mesmo”? Eu sei quem sou de fato? Será que posso ser eu mesmo? Sempre serei o mesmo ou mudo com o tempo? Confuso, né?
Para responder a essas perguntas, é preciso um bocado de sinceridade… muitas vezes acabamos criando um imaginário, um ideal daquilo que elegemos ser condizente com a nossa essência, outras vezes somos
aquilo que os outros gostariam que fôssemos e com medo da rejeição, aceitamos essa condição. Tem também aqueles que morrem de medo da sua autenticidade, a moralidade geralmente não é amigável com essas pessoas. Ser você mesmo é uma condição difícil de ser traduzida.
Mudamos com o tempo.
Nos adaptamos às condições.
Por fim, perdemos a essência.
Muitas terapias nos ajudam a enxergar isso de uma maneira melhor, a psicanálise é uma delas.
É necessário tempo, silêncio, palavras...


Sabe aquele ex que você não quer ver nem pintado de ouro?
Aquele presidente que mais parece o capeta?
Ou a avó que é uma santa?
Talvez sem perceber, você deve estar lidando com as pessoas e as coisas do mundo da maneira mais rudimentar que existe!
A dualidade sempre foi tema pra dar o que falar, muito se atribui à cultura judaico-cristã, que desde seus primórdios já separava tudo em bem e mal, céu e inverno, Deus e o Diabo. Dogmas religiosos à parte, será que a vida funciona realmente dessa maneira? No início pode ser que sim!
Para a psicanálise, principalmente a pós freudiana, um tema muito abordado foi o de como as pessoas se relacionavam com as coisas. Várias teorias surgiram, dentre elas a das primeiras relações que o bebê tem com as coisas do mundo. Nesse período o bebê só consegue entender que algo é bom, por exemplo quando está sendo alimentado, ou ruim, quando tem fome. Ele não consegue entender que o mesmo seio que o alimenta é também o mesmo que tira o alimento. É como se existisse um seio bom e um outro mau.
Com o tempo a criança percebe que bem e mal podem estar juntos na mesma pessoa! Essa etapa da vida se não bem atravessada, pode causar problemas no futuro, desde uma simples idealização até estados paranoicos graves.
Começou a namorar a pessoa quando e ela era extraordinária, quando se separou ela virou a pior do mundo? Humm
Saiba como você lida com as pessoas e coisas do mundo!
Comece um processo de análise.

Em desenhos e filmes, quando se está em dúvida de algo, sempre vem um diabinho tentar e um anjinho proteger, não é? A ideia pode ser até interessante, mas na mente humana as coisas não funcionam bem por aí.
Para Freud, temos de um lado uma personalidade mais parecida com um instinto animal (chamada de ID), pulsando puro desejo imediato, do outro lado, uma força responsável por manter a ordem e a moral (denominada de Superego). É como uma criança bagunceira, querendo fazer de tudo e um juiz com toda sua autoridade, impondo uma ordem. Conflituoso né? Quem poderia dar conta desse impasse?
Essa difícil missão é dada ao Ego!
Vamos supor que você odeie uma pessoa, seu ID quer esganá-la, mas seu Superego lembra que você pode ser preso por isso! Seu Ego entra em jogo e tenta uma solução razoável. Resultado: você até xinga a pessoa pra liberar sua raiva, mas não ao ponto de sofrer maiores punições sociais por isso.
Quero comer um caminhão de sorvete! (ID) Você vai engordar. (Superego) Me vê uma casquinha de chocolate. (Ego)
Bebeu demais??? Superego foi passear, o Ego tá perdido e o ID fazendo a festa 🙂
Uma boa estrutura egoica é um importante mediador da nossa vida interior com a realidade externa. Um Superego muito intenso pode causar estados depressivos severos, já um ID predominante tende a distorcer as relações e o convívio social.
Falar e se escutar pode ser transformador
Inicie um processo de análise!


Imagine só uma pessoa que a vida inteira foi o centro das atenções, a criança de ouro, a queridinha do colégio. Aí vem a vida adulta e aquela que era o último biscoito do pacote, agora é só mais uma no meio da multidão. Provavelmente essa pessoa cairá num vazio existencial, se torne reclamona ou entre numa depressão profunda. Afinal seu mundo ideal ruiu.
Mas saiba que dependendo de vários fatores o caminho pode ser bem diferente.
Ela pode sublimar!!!!!
Sublimar? Mas afinal o que é isso?
Para a psicanálise, essa é uma das formas mais saudáveis que a mente pode reagir a um desejo inviável de ser realizado. Por exemplo, em vez de ficar depressivo por não ser mais o centro das atenções, o sujeito pode voltar a ser um destaque social, montando uma ONG que ajuda criancinhas. Além de produzir algo de bom, sacia a vontade de ser o centro das atenções, característica enraizada desde a infância, sendo agora um exemplar cidadão de bem. E tudo isso de forma inconsciente!
Possui agressividade exagerada? Ser um lutador de mma pode ser a solução!
Sensação de angústia e pessimismo? Inúmeros artistas converteram essas sensações em obras e quadros lindíssimos, encontrando ai um meio de expressar sentimentos muitas vezes hostis.
Vale lembra que a sublimação não é um mero alívio de tensões, mas um complexo mecanismo de desejos e possibilidades de realização, que pode mudar a forma como a pessoa conduz a vida, lidando melhor com angústia e conflitos internos.
Falar e se escutar pode ser transformador.

E aí, caiu um dente durante a noite?
O que esse sonho tem a te revelar?
Será um mau presságio? Vai ficar rico? Sua confiança escorreu pelos dedos? Ou simplesmente é hora de ir ao dentista?
Assim como sonhar que está caindo das alturas, andando pelado ou voando, esse tipo de sonho, isoladamente, não quer dizer muita coisa. Guias e manuais que descrevem os sonhos sem levar em conta a particularidade de cada um, mais aplacam nossa curiosidade do que ajudam no crescimento pessoal.
O SONHO É CRIAÇÃO DO SONHADOR!
Faz sentido ao indivíduo que sonha, se mistura com aquilo que viveu e com quem conviveu.
É como se a pessoa fosse um roteirista de um filme maluco e que esse, depois de entendido, fizesse sentido só pra ela.
Cada cena desse filme contém mensagens camufladas, que driblam a censura pessoal, revelando partes dos desejos mais profundos e inacessíveis.
Para a Psicanálise o sonho é considerado uma das vias mais fiéis ao conteúdo do inconsciente humano, sua interpretação é algo bastante complexo até mesmo para os profissionais mais experientes. O elo que se forma entre o analista e paciente pode favorecer e muito a compreensão dos sonhos, trazendo enorme contribuição no entendimento das dinâmicas pessoais.
E aí, pronto para tentar entender o roteiro que você mesmo escreveu?
Comece um processo de análise!


Uma das grandes queixas, se não a maior, que chega até mim quando alguém começa uma análise, é sem dúvida a ansiedade. Sintoma muito presente na atualidade, geralmente acompanha sensações físicas desagradáveis, pensamentos incessantes dos mais diversos conteúdos, alertando para um perigo iminente.
Diferente do medo, onde o pavor é direcionado a alguma situação ou objeto específico, a ansiedade é de uma ordem mais nebulosa. Nos apressamos sem uma urgência aparente ou temos receio de algo que não se define muito bem.
Antes de sair correndo para tentar resolvê-la, uma análise visa tornar mais clara essa sensação, entender o que esse sintoma diz para determinada pessoa e como se configuram os processos mentais por detrás da ansiedade.
Falar e se escutar pode ser transformador.

Às vezes é pesado demais carregar tantos conflitos na mente, sem ninguém para poder escutar de forma calma e verdadeira. Além disso, a experiência de falar e se escutar em uma análise, materializa pensamentos confusos que estão em nossa mente, esses que provocam sintomas e tensões. Esta é uma rica forma de conhecimento do nosso interior, que por vezes, pode até nos surpreender.
“Nunca pensei que poderia dizer algo desse tipo!”
“Jura que eu falei isso?”
Essas são apenas algumas das frases que ouço em atendimentos, e só são possíveis graças a um ambiente como da terapia, ideal para aliviar tantos pensamentos conflituosos que podem nos acompanhar por dias, semanas ou até mesmo uma vida.
Comece um processo de análise.


Às vezes é pesado demais carregar tantos conflitos na mente, sem ninguém para poder escutar de forma calma e verdadeira. Além disso, a experiência de falar e se escutar em uma análise, materializa pensamentos confusos que estão em nossa mente, esses que provocam sintomas e tensões. Esta é uma rica forma de conhecimento do nosso interior, que por vezes, pode até nos surpreender.
“Nunca pensei que poderia dizer algo desse tipo!”
“Jura que eu falei isso?”
Essas são apenas algumas das frases que ouço em atendimentos, e só são possíveis graças a um ambiente como da terapia, ideal para aliviar tantos pensamentos conflituosos que podem nos acompanhar por dias, semanas ou até mesmo uma vida.
Comece um processo de análise.
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